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Sala de biblioteca com livros na mesa
 
 
 

O Governo de São Paulo optou por não aderir aos livros didáticos do PNLD, preferindo utilizar exclusivamente o conteúdo digital produzido pelo estado em formato impresso. A justificativa é que o material do PNLD é superficial e não atende às necessidades dos alunos.

 

No entanto, muitos especialistas sustentam que o livro didático em formato físico continua sendo uma ferramenta essencial para o aprendizado. Os livros físicos proporcionam uma experiência de leitura mais imersiva e envolvente, permitindo que os alunos interajam de forma mais ativa com o conteúdo. Além disso, esses livros podem ser consultados offline, o que é crucial para estudantes sem acesso à internet ou que residem em áreas rurais.

 
 
 
A Relevância dos Livros Físicos no Processo de Aprendizado
 

Diversos argumentos reforçam a importância dos livros físicos para o aprendizado dos alunos. Em primeiro lugar, eles oferecem acesso rápido e intuitivo às informações. No contexto de um livro físico, os alunos conseguem localizar prontamente as informações necessárias, sem precisar navegar por menus ou telas. Esse aspecto é especialmente valioso para estudantes em fase de alfabetização, que necessitam encontrar dados de maneira ágil e eficaz.

 

Além disso, os livros físicos possibilitam uma interação mais profunda com o conteúdo. A capacidade de fazer anotações, destacar pontos relevantes e até mesmo criar desenhos nas páginas contribui para um entendimento mais completo e para a memorização prolongada do material.

 

Os livros físicos também desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita. A leitura de livros físicos requer o uso simultâneo dessas habilidades, promovendo um aprimoramento mais eficaz em comparação à leitura digital.

 

Por último, a experiência de aprendizado com livros físicos cria um ambiente propício à concentração e ao foco. A ausência de distrações digitais, como notificações, possibilita uma imersão mais profunda no conteúdo, o que resulta em uma aprendizagem mais efetiva.

 
 
 
Impactos da Decisão do Governo Paulista e Lições da Suécia
 

A escolha do governo de São Paulo de não distribuir livros físicos do PNLD nas escolas pode ter consequências negativas para o aprendizado dos alunos. Especialistas apontam que a ausência desses materiais pode levar a um declínio no desempenho escolar, redução do interesse pela leitura e dificuldades no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.

 

Na Suécia, um exemplo notável de educação digital, o uso intensivo de telas nas salas de aula foi associado a um declínio no desempenho das crianças em leitura, conforme evidenciado pelo Pirls 2021. O governo sueco reconhece a importância da digitalização, mas ressalta os riscos cognitivos decorrentes do uso excessivo de dispositivos eletrônicos.

 

A Universidade de Harvard enfatiza os potenciais prejuízos da exposição prolongada às telas, incluindo problemas de comunicação, distúrbios do sono e atrasos no desenvolvimento cognitivo.

 
 
 
Lições da Educação Sueca e Evidências Científicas
 

Estudos compilados pela Agência Nacional Sueca para a Educação destacam que a mera impressão de atividades em papel A4 não substitui a experiência proporcionada pelos livros físicos. Utilizar livros físicos auxilia os estudantes a desenvolver a habilidade de localizar informações ao explorar as páginas.

 

Além disso, a leitura digital frequentemente resulta em uma compreensão superficial, enquanto o uso de materiais físicos está associado a uma compreensão e memorização do conteúdo de melhor qualidade.

 

Essas análises reforçam a essencialidade dos livros físicos no processo de aprendizado dos alunos. A falta desses recursos pode levar a impactos adversos no desempenho escolar, no interesse pela leitura e no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.

 
 
 
Conclusão: Reavaliar a Decisão
 

A ABRALE (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos), em nota pública, afirma: “Os materiais apresentados pela Secretaria de Educação em seu Centro de Mídias não contam com esse rigor conceitual, normativo e editorial. Esses, sim, apresentados pela Secretaria da Educação são rasos, superficiais e pouco confiáveis.”

 

Durante o 2º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos em Atibaia (SP), realizado em 02/08/23, as principais entidades do livro divulgaram um manifesto de “profunda preocupação” em relação à decisão do governo do Estado de São Paulo de sair do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O manifesto completo pode ser lido no site da PublishNews.

 

É crucial que o governo de São Paulo reconsidere sua decisão e continue a fornecer livros didáticos de qualidade nas escolas.

 
 
 
Referências:
 
 
 
 

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