Dia 19 de junho é celebrado o Dia do Cinema Nacional. Essa data foi escolhida por ser a data das primeiras imagens em movimento registradas em território nacional - a entrada da Baía de Guanabara por Afonso Segreto - em 19 de junho de 1898.
O cenário cinematográfico brasileiro atualmente não vive o seu melhor momento, mas o texto de hoje visa exaltar o talento dos nossos diretores, roteiristas, atores e artistas do cinema nacional.
Podemos dividir a história do cinema brasileiro em partes; os primeiros filmes, o domínio da narrativa hollywoodiana, o surgimento do cinema sonoro, as Chanchadas, o Cinema Novo e o “udigrúdi”, a crise em 1980, a Retomada do Cinema Nacional e a Pós-Retomada.
Enfim, a nossa cultura cinematográfica é riquíssima, possui erros e acertos, mas é definitivamente significativa para a nossa cultura e identidade como nação.
Iremos destacar neste texto o que foi a Pós-Retomada do cinema nacional e citar algumas obras, pois são fruto da produção atual.
O Cinema de Retomada é a expressão que se usa para designar o cinema feito no Brasil entre 1995 e 2002, que se deu após um período de quase estagnação da indústria, na qual a estruturação de um sistema de incentivos fiscais favoreceu uma nova fase de fomento à produção cinematográfica. Tal fase ocorreu no governo de Fernando Henrique Cardoso, que criou leis de incentivo e captação de recursos para fomentar a produção cinematográfica nacional.
Neste período surgiram alguns filmes mais “comerciais”. Um dos filmes que deram início a esse período foi Carandiru (2003), de Hector Babenco, e Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
(Crédito da imagem: Columbia Pictures do Brasil)
Outros filmes de destaque desse período de retomada são as comédias De Pernas Para o Ar (2010) e Minha Mãe é uma Peça (2013), que passaram a utilizar uma estética de blockbusters Hollywoodianos, que atraia mais o grande público.
(Crédito da imagem: Downtown Filmes)
Nesse ínterim, além das comédias que conquistavam o grande público, temos os filmes de produções independentes,como: Aquarius (Kleber Mendonça Filho), Que Horas Ela Volta? (Anna Muylaert), Hoje (Tata Amaral), A Vida Invisível (Karim Aïnouz), Elena (Petra Costa) e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (Daniel Ribeiro). Muitos desses filmes e diretores foram premiados e participaram de eventos importantes de cinema.
(Crédito da imagem: Vitrine Filmes)
Contudo, o cenário político e econômico atual está ferindo também a nossa indústria cinematográfica, pois está cada vez mais complicado lidar com aprovação dos projetos, produções e custos. Porém, os streamings estão sendo de grande ajuda na reprodução de filmes e séries nacionais, e até na produção de alguns também. Enfim, que o nosso cinema resista à crise e cresça cada vez mais!
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