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Entrevista Exclusiva com Catherine Gueguen: Por uma Infância Feliz



A edição 245 da revista Viva Saúde trouxe uma entrevista exclusiva elaborada pela jornalista Cristina Thomaz com a renomada pediatra francesa Catherine Gueguen, autora do livro Por uma Infância Feliz, publicado no Brasil pela nVersos Editora. Nesta conversa, Catherine compartilha insights profundos sobre a importância de uma educação baseada na neurociência e empatia, e como essas práticas podem transformar a infância e o futuro das crianças.


A Nova Abordagem na Educação Infantil

Catherine Gueguen começa a entrevista destacando como, por séculos, a abordagem predominante na educação das crianças foi baseada na punição e adestramento. Ela explica que a ciência moderna revela que essas práticas podem causar danos significativos ao desenvolvimento cerebral das crianças, resultando em distúrbios comportamentais, como agressividade, ansiedade e depressão.


“Durante milênios, e ainda atualmente, em todas as partes do mundo, independentemente da cultura ou religião, a maioria dos adultos acredita que a criança deve ser punida, adestrada e humilhada para que ela se comporte bem e vá bem na escola”, diz Catherine. “Mas a ciência mostra que as humilhações verbais e físicas, quando são intensas e repetidas, alteram estruturas cerebrais e podem dar origem a muitos distúrbios comportamentais”​


Empatia e Conhecimento: Os Pilares de uma Infância Feliz

Catherine defende que a chave para uma educação saudável e eficaz é a empatia e o entendimento do desenvolvimento cerebral infantil. Ela enfatiza a importância de os adultos validarem os sentimentos das crianças e agirem com empatia, pois é esse tipo de atitude que contribui para o amadurecimento emocional e cerebral dos pequenos.


“Geralmente, os adultos têm muita dificuldade em lidar com as tempestades emocionais das crianças pequenas”, observa Catherine, ressaltando que a área do cérebro responsável por regular as emoções ainda está em desenvolvimento nas crianças entre 15 meses e 4 anos. “Só a atitude empática do adulto faz essa região amadurecer para que, aos poucos, as birras acabem”​(Infância Viva Saúde Ed …).


Limites com Afeto

Outro ponto crucial levantado por Catherine é a necessidade de equilibrar o afeto com a imposição de limites. Ela explica que, embora os pais devam ser carinhosos e compreensivos, isso não significa permissividade total. Pelo contrário, é essencial que os adultos guiem as crianças, estabelecendo limites claros sem recorrer a humilhações.


Catherine enfatiza que “amar a sua criança não significa ser permissivo e deixar que ela faça tudo o que quiser. O adulto, por meio de palavras e gestos afetuosos, é capaz de guiar, dar referências e dizer ‘não’ quando há um comportamento inadequado. Só não pode fazer uso de humilhações verbais ou físicas”​(Infância Viva Saúde Ed …).


A entrevista completa pode ser encontrada na edição 245 da revista Viva Saúde, disponível nas bancas físicas e digitais.


Não perca a oportunidade de aprender mais com a Dra. Catherine Gueguen! 


Adquira já o seu exemplar de Por uma Infância Feliz no site da Editora nVersos e comece a transformar a vida das suas crianças hoje mesmo.




Fonte: Thomaz, Cristina - Revista Viva Saúde Ed.245 (pg 88-92)

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